Telegram Web
Forwarded from BaixaCultura
De quais maneiras práticas o processamento da informação na internet pode ser mais descentralizado? Quais são os jeitos de desmonopolizar o tráfego de informação nas redes?

Em agosto de 2018, publicamos um texto no site sobre as redes livres, que dá conta de explicar como funcionam estas redes e apresenta algumas iniciativas importantes, como a argentina AlterMundi.net, a mexicana Rhizomática, a alemã Freifunk, a catalã gui.net e as iniciativas brasileiras puxada pela Casa dos Meninos, Coolab, Artigo 19 e Instituto Nupef.

Em tempos que falamos com mais força de reflorestar a internet, construir alternativas comunitárias frente às plataformização e sair do torpor da ressaca da internet, vale olhar um pouco para trás e ver como possíveis saídas hoje precisam aprender com as iniciativas do passado.

Um trecho: “Uma opção alternativa (ou complementar) de infraestrutura de comunicação cada vez mais popular no mundo inteiro são as chamadas redes livres, que funcionam como grandes redes sem fio abertas, montadas a partir de um grupo de roteadores conectados entre si que propagam o tráfego entre usuários e também emitem serviços em banda larga a partir de pontos conectados à internet. É comum o uso de topologia de rede em malha, ou mesh, que oferece maior estabilidade à comunicação e também facilita sua expansão a áreas mais remotas, já que sempre é possível agregar novos nós à rede.

“Podemos dizer que as redes livres têm sido pequenas alternativas que estão a desmonopolizar o tráfego de informação nas redes. Se a infraestrutura técnica para montar redes livres (basicamente antenas, cabos e roteadores) é de baixo custo, o problema recai para a organização social que vai gerir a rede, dialogar com outros nós e iniciativas semelhantes e cuidar da manutenção permanente da estrutura. Não à toa, as mais bem sucedidas redes globais desse tipo, como a Guifi.net, souberam construir um arranjo em que pessoas, entidades e poder público trabalham juntos para a manutenção, organização e o financiamento da rede.”

Texto completo no site: https://baixacultura.org/2018/07/20/redes-livres-infraestruturas-comunitarias/
O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, foi libertado da custódia policial e agora está sendo transferido para o tribunal.
Vocês já devem saber, mas caso alguém aqui use twitter e esteja com dificuldades por conta do bloqueio, basta usar alguma VPN ou TOR
O careca falou pra não usar VPN. Quem usar, vai levar multa de 50kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Forwarded from BaixaCultura
Como era a internet antes das grandes redes sociais como esta? Bluesky e Mastodon te lembram um pouco essa internet mais solta, livre, criadora de comunidades e entendida como um comum a ser cuidado por tod@s?

O que um dia pareceu oferecer um horizonte de descentralização na produção e distribuição de informação e arte tem se definhado e se transformado em uma máquina de especulação, vigilância, roubo de dados e um terreno fértil para a extrema-direita.

Já sabemos que a internet como a conhecemos acabou, e torcemos para que o que ela se transformou também acabe – ou mude radicalmente. Mas, enquanto isso não acontece, conversamos com Rodrigo Corrêa, do podcast @balancoefuria (e da @sobinfluencia ), sobre pirataria e a internet da subversão. Desvio, expropriação, cópia, roubo: são muitas as formas de qualificar a prática da pirataria, que desde muito tempo desempenha uma função fundamental de descentralizar e redistribuir cultura, algo que nunca deixará de ser necessário, com ou sem copyright.

Dos piratas do século XV às práticas de colagem surrealista ou détournement situacionista; das rádios livres na Itália dos anos 70 às rádios piratas do Brasil dos anos 90; do boom da internet e da popularização das práticas de difusão de conteúdo que burlam o direito à propriedade intelectual ao revés centralizador dos monopólios de streaming: falamos um pouco disso tudo e mais um pouco.

Balanço e Fúria, aliás, é um dos podcasts mais interessantes a falar de música e política, do punk reggae party ao jazz afropindorâmico, passando por cumbia, Sistas grrrl’s riot, hip hop hackers, música experimental e atonal, free jazz, blaxploitation, punk chinês, queercore, entre outros muitos sons & revoltas. Recomendamos fortemente.

Dá pra ouvir o podcast direto no site além das plataformas habituais: https://baixacultura.org/2024/09/06/etica-da-pirataria-e-trafico-de-cultura/
Forwarded from Gritaria (Gui)
O Internet Archive perdeu o processo das grande publicadoras de livros.
Pagar 7k pra grande mídia não perder bilhões é meme pronto
Forwarded from Sobrevivencialismo
Governo Lula deve confiscar dinheiro de brasileiros em contas bancárias


Gestão federal alega ‘dinheiro esquecido’ e uso para fechar orçamento de 2024; Congresso autorizou o recolhimento de até R$ 8,5 bi.

Com uma manobra intensificada na madrugada desta quinta-feira (12), às 1h49, a Câmara dos Deputados concluiu a aprovação do projeto que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos de 17 setores da economia. A proposta autoriza o governo a confiscar recursos tidos como ‘esquecidos’ em contas bancárias.

Já aprovado pelo Senado, o texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que poderá vetar partes ou a totalidade do projeto. Caso haja vetos, a decisão final caberá ao Congresso.

Se o projeto for sancionado, os titulares do chamado ‘dinheiro esquecido’ terão apenas 30 dias após a publicação da norma para resgatar os valores. Após esse prazo, os recursos serão direcionados ao Tesouro Nacional.

Segundo o BC, 931.874 pessoas têm mais de R$ 1.000,01 para sacar. Além disso, 5,1 milhões de pessoas têm entre R$ 100,01 e R$ 1.000 esquecidos.

A maior parcela de beneficiários é de quem tem até R$ 10: estes são, ao todo, 32,9 milhões de pessoas.

#BR #confisco
https://www.conexaopolitica.com.br/politica/valor-bilionario-governo-lula-deve-confiscar-dinheiro-de-brasileiros-em-contas-bancarias/
Pessoas normais vêem isso e pensam "o governo está roubando nosso dinheiro"

Pessoas birutas pensam "é isso aí, to gostando de ver"

Pessoas que já entenderam o básico refletem "se o governo pode imprimir dinheiro, por que caralhos eles vão confiscar um dinheiro que estava parado e que portanto, sequer exerce influência no mercado?"
Você vai na SatsConf?

É o maior evento de Bitcoin da América Latina! Um espaço para aprender, compartilhar ideias e conhecer as mentes mais brilhantes do ecossistema.

Confiram no site satsconf.com.br!

E aproveitem o desconto de 10% com o cupom CYPHERPUNKSBR
Forwarded from noname
sudo systemctl disable --now cups.socket cups.path
2024/09/27 14:39:30
Back to Top
HTML Embed Code: