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08 de Novembro de 2024

Leitura do dia:
Lucas 1 e 2


O autor do terceiro Evangelho foi um médico chamado Lucas, companheiro de Paulo. Era natural da Síria e aparentemente não era judeu, porque Colossenses 4:14 o situa entre ou outros cristãos gentios. Se isso é verdade, ele foi o único escritor gentio do Novo Testamento.

É fácil ver que Lucas era um homem culto e observador. Ficamos sabendo que Atos dos apóstolos também foi escrito por ele.

O Evangelho de Lucas foi escrito para os gregos. Além do judeu e do romano, o grego também estava se preparando para vinda de Cristo. Ele era diferente dos outros em muitos aspectos. Possuía cultura mais ampla, amava o belo, a retórica e a filosofia. Era um grego culto, era um homem talhado para essa tarefa. Apresenta Jesus como o ideal da perfeita varonilidade.

Mateus apresenta a Cristo como um rei para os judeus. Marcos apresentou-o aos romanos como servo de Deus. Lucas apresenta-o aos gregos como homem perfeito. Em Lucas vemos Deus manifesto na carne. Ele trata da humanidade de nosso Senhor. Revela o Salvador como homem, com toda a sua compaixão, seus sentimentos e poderes crescentes, o Salvador adequado a todos.

De conformidade com o tema de seu Evangelho, o Dr. Lucas nos dá informações minuciosas quanto ao nascimento miraculoso de Jesus. Somos gratos porque o testemunho principal desse fato nos veio de um médico. Cristo, o Criador deste Universo, entrou no mundo como qualquer outro homem. Esse é o mistério dos mistérios, mas temos fatos suficientes que nos permitem verificar a veracidade dessas predições.

Lucas é o Evangelho dos desprezados. É ele quem nos conta do bom samaritano, do publicano, do filho pródigo, de Zaqueu e do ladrão na cruz. É o autor que mais tem o que dizer sobre a mulher. Ele menciona a compaixão de Jesus pela viúva de Naim, e a sua profunda misericórdia pela mulher pecadora.
Lucas fala mais das orações de nosso Senhor que qualquer outro evangelho. A oração é a expressão da dependência de Deus.
Por que há tanta atividade na igreja e poucos os resultados de conversões reais para Deus? Por que tanto correr de carro para lá e para cá e tão poucos trazidos a Cristo? A resposta é simples. Não há bastante oração particular. A causa de Cristo não precisa de menos atividade, mas de mais oração.

Ceres Silva
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09 de Novembro de 2024

Leitura do dia:
Lucas 3 ao 5

E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens (3:52 ARA).

Apareceu João Batista pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados. Então veio Jesus para ser batizado. Só Lucas nos conta que ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e estando ele a orar, o céu se abriu. Ele está ligado a todo o povo. Ele desceu ao nível do ser humano. Mateus e Marcos registram o batismo de Jesus, mas João o omite, porque ele é visto como Filho Unigênito de Deus. Só Lucas nos dá a idade com que nosso Senhor iniciou seu ministério Público.

Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério. Ele era considerado filho de José, filho de Eli.
Lucas 3:23

Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo.
Lucas 4:1,2 (ARA)

Só em Lucas somos informados de que o Salvador estava cheio do Espírito Santo ao voltar do seu batismo. Só Lucas menciona que Jesus, no poder do Espírito, regressou para Galileia, mostrando que a velha serpente fracassara por completo em tentar cortar a comunhão do Filho do homem na terra com seu Pai no céu.

Assim como Jesus saiu do fogo da provação no poder inquebrantável do espírito, também nós podemos fazê-lo. É só quando estamos cheios do Espírito que podemos vencer a tentação pelo poder do Espírito.

O propósito da tentação não foi descobrir se Jesus cederia ou não a Satanás, mas demonstrar que ele não podia ceder; mostrar que não havia nada nele para que Satanás pudesse apelar. Cristo podia ser provado. Quanto mais se esmaga uma rosa, mas se sente a sua fragrância. Assim, quanto mais Satanás assaltava Cristo, mais se revelava sua perfeição.

Depois da tentação, Jesus, indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler (Lucas 4:16 ARA).

Jesus aqui declara que Deus o havia ungido para pregar libertação aos cativos, e pregar boas novas aos pobres e oprimidos. Ele escolheu um texto de Isaías 61:2, que anunciava o objetivo da sua missão na terra. Ele foi comissionado e enviado por Deus e divinamente qualificado para a sua obra. Ele é nosso Redentor. Ele se fez semelhante a nós para nos libertar. Tornou-se homem a fim de nos levar para perto de Deus.

Uma das técnicas literárias de Lucas era contar a sua história através de esboços de indivíduos. Aqui ele retratou o chamado dos discípulos de Cristo concentrando-se em Pedro, o principal discípulo.

A história é rica em inspiração psicológica. Jesus agiu de uma maneira que Pedro entendeu como miraculosa. Embora o que Jesus fez tenha sido para o benefício de Pedro, Pedro, de repente foi tomado por uma sensação de culpa, e rogou a Jesus que fosse embora. Como Adão e Eva no jardim, a primeira reação de Pedro, quando se tornou ciente de que estava na presença do Senhor, foi fugir. Jesus, porém, não se incomodou. Ele tinha vindo para encontrar pecadores exatamente como Pedro e para transformá-los em “pescadores de homens”.
Alguns não cristãos, mas nem todos, se sentiram como Pedro, incomodados com pensamento de estar na presença de Deus. Nós devemos tranquilizá-los. Jesus não está preocupado em ser contaminado por pecadores. Ele veio para salvar pecadores, e tem o poder espiritual necessário para tornar bom até mesmo o mais ímpio dos homens.

Ceres Silva
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Foto de cristianecostabelarmino
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10 de Novembro de 2024

Leitura do dia:
Lucas 6 e 7

Lucas resumiu o conflito de Jesus com os fariseus em relação ao sábado e listou os 12 discípulos que Cristo escolheu como apóstolos. Ele também resumiu os elementos comuns na pregação de Cristo: a sua lista de bem-aventuranças, o seu chamado para amar os inimigos, a sua proibição de julgar, a sua exigência de evidências de justiça, e o seu chamado para colocar em prática os seus ensinamentos.
A princípio, o chamado de Jesus para amar os inimigos nos assusta. Se amarmos os nossos inimigos, eles certamente se aproveitarão de nós! Se amarmos os nossos inimigos, seremos mais vulneráveis ao ataque.
A princípio, Jesus apareceu ignorar essa objeção bastante óbvia. Ele apenas nos lembrou de que Deus ama os inimigos, e que, como filhos de Deus, espera-se que nós ajamos como Ele age. Não se incomode com os aspectos práticos. Apenas faça o que é certo.

Mas então Jesus prosseguiu para nos lembrar que fazer o que é certo também é prático! Daí, e –ser-vos-á dado... porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo (6:38 ACF). Você pode romper com os padrões de hostilidade e animosidade! Você pode usar o princípio inato de reciprocidade que Deus implantou na natureza humana, rompendo o padrão de golpe por golpe, de dor dada por dor recebida. Você pode dar início a um novo padrão retribuindo ódio com amor, o mal com bem, estabelecendo assim a medida pela qual, a seu tempo, você será medido.

Afinal, Deus não fez a mesma coisa?

Nós, seres humanos, éramos inimigos no entendimento pelas nossas obras más (Colossenses 1:21 ACF) . E Deus rompeu o padrão por um único ato ousado de amor, enviando seu Filho para sofrer e morrer pelos nossos pecados. Quando respondemos a este amor, aceitando a salvação que Cristo nos ofereceu, toda a nossa atitude em relação a Deus mudou, e agora amamos e queremos agradar a Deus.
Alguns que aparentemente conhecem a Cristo permanecem tão hostis a Deus quanto antes. E, às vezes, as pessoas que tratamos com carinho continuam a nos fazer mal. Mas o princípio permanece válido e verdadeiro, seja qual for a exceção individual. Há uma maneira de romper o padrão de hostilidade nos relacionamentos. E essa maneira é tomar a iniciativa de começar, agora, a dar amor onde há ódio, compaixão onde há hostilidade. Quando fazemos isso, vivemos nosso chamado como filhos de Deus. E damos início a uma mudança transformadora.

Ceres Silva
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Foto de Gizele Reis 👑
11 de Novembro de 2024

Leitura do dia:
Lucas 8 e 9

Você pode ser usado por Deus sim, porque depende apenas da sua escolha e do poder Dele que
vira sobre você!
A parábola do semeador também é contada em Mateus e Marcos. Em cada narração o foco está na semente ou na terra na qual ela caiu. Às vezes, eu e você colocamos o foco no semeador, nós mesmos, os semeadores da Palavra de Deus. Nós somos essenciais. Mas os resultados dependem, acima de tudo, do poder inerente do Evangelho e da natureza na qual a Palavra cai. Assim, você e eu podemos semear livremente. Em sua breve menção do semeador, esta parábola ajuda a apazi- guar os medos como “Eu ainda não sei o suficiente”, ou “Eu posso dizer alguma coisa errada”. Tudo o que precisamos fazer é espalhar a semente. Deus trabalhará naqueles que ouvir, para produzir a colheita, conforme a disposição que demonstrarem para responder positivamente.
Jesus continuou a demonstrar o seu poder, acalmando uma tempestade, expulsando um demônio e curando uma mulher que sofria de uma enfermidade crônica. Ele coroou esses milagres ressuscitando uma menina.
Jesus intensificou o seu impacto enviando os seus discípulos para ensinar e curar, despertando mais especulações sobre quem ele poderia ser. Jesus alimentou cinco mil, e depois da confissão de Pedro de que Jesus é o Cristo, Ele falou da sua morte e do custo do discipulado. Oito dias depois, Jesus foi transfigurado, expulsou um espírito maligno, e falou sobre a grandeza. No caminho para Jerusalém, ele foi mal recebido em Samaria, e avisou das dificuldades a serem enfrentados por qualquer pessoa.

Jesus pode realmente nos dar um novo “eu”?

Os discípulos ficaram enfurecidos quando uma aldeia de samaritanos recusou-se a receber e mostrar hospitalidade a Jesus dando-lhe pousada, simplesmente porque Ele estava viajando para Jerusalém. Tiago e João ficaram tão aborrecidos que perguntaram a Jesus: Queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma? (9:54 ACF)
O quê? João? João, o apóstolo, cujas cartas e Evangelho constantemente enfatizam o amor? Ó, sim. O “velho” João. Mas nunca o “novo”. Este “eu” de fogo e destruição é o “eu” de um João perdido. O “eu” de luz e amor é o “eu” que João encontrou ao seguir Jesus. Você e eu também podemos encontrar o nosso novo “eu” seguindo a Jesus Cristo. Ele pode e anseia por nos transformar!

Ceres Silva
2024/11/12 09:36:41
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