Somos palavras.
Somos poetas.
Fingimos dores.
Inventamos amores.
Cultivamos sonhos
para fugirmos de destinos tristonhos...
Vivemos vidas tão iguais
e somos seres tão diferentes
Somos como as palavras
que parecem irmãs
quando as escutamos
e por vezes, ao lê-las
em vez de sinónimos
são sentidas
como se fosse antónimos...
Somos poetas.
Fingimos dores.
Inventamos amores.
Cultivamos sonhos
para fugirmos de destinos tristonhos...
Vivemos vidas tão iguais
e somos seres tão diferentes
Somos como as palavras
que parecem irmãs
quando as escutamos
e por vezes, ao lê-las
em vez de sinónimos
são sentidas
como se fosse antónimos...
Please open Telegram to view this post
VIEW IN TELEGRAM
Há escuridão
nos silêncios que voam
nas ruas
onde o amor grita
pelo nome de quem deixa
a sua alma aflita.
Há um sentir (im)perfeito
agarrado a este peito
em que desejo está quente
e o sonho continua ausente
Há escuridão
nos braços cruzados
de quem espera o seu amado
nas esquinas sem luz
onde o sofrimento se reproduz
Há silêncios
(des)escritos por dedos inquietos
de onde a paixão se solta
com as palavras oprimidas
de quem dá voz
à saudade repentina e atroz
que se senta a seu lado
com imagens do passado.
nos silêncios que voam
nas ruas
onde o amor grita
pelo nome de quem deixa
a sua alma aflita.
Há um sentir (im)perfeito
agarrado a este peito
em que desejo está quente
e o sonho continua ausente
Há escuridão
nos braços cruzados
de quem espera o seu amado
nas esquinas sem luz
onde o sofrimento se reproduz
Há silêncios
(des)escritos por dedos inquietos
de onde a paixão se solta
com as palavras oprimidas
de quem dá voz
à saudade repentina e atroz
que se senta a seu lado
com imagens do passado.