Dia 03 de março 2022
Leitura: Números 3 e 4
Lucas 2
Números 3
3:1-51 O papel dos levitas. Os levitas eram descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó, nascido de Lia (Gn 29:34). Foram divididos em três grupos, cada um descendendo de um dos três filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11). Os membros de uma família dentre os levitas, a família de Arão, deviam servir como sacerdotes (3:1-4,10). O restante dos levitas devia assistir os sacerdotes e, consequentemente, a comunidade. Sua incumbência era cuidar de toda a mobília e utensílios associados à tenda da congregação (3:5-9).
Do ponto de vista humano, é possível que essa posição especial tenha sido dada aos levitas porque Moisés precisava do apoio dos membros de sua própria tribo para ajudá-lo a fazer cumprir as leis estabelecidas para a comunidade e incentivar a fidelidade às novas práticas religiosas que estavam sendo definidas. Foi exatamente esse o papel dos levitas ao tomar partido de Moisés durante o episódio do bezerro de ouro e obedecer à sua ordem para matar os idólatras. Esse gesto levou Moisés a dizer: “Consagrai-vos, hoje, ao Senhor” (Êx 32:29), uma declaração que também pode ser traduzida por “Hoje vocês se consagraram ao Senhor” (NVI).
Contudo, a nomeação dos levitas também tem uma dimensão espiritual. 0 filho primogênito de toda mulher israelita pertencia, por direito, a Deus. Ele passou a considerá-lo sua propriedade desde o dia em que destruiu os primogênitos do Egito, mas resgatou os primogênitos de Israel (Êx 13:12). No entanto, os levitas deviam exercer a função de substitutos dos filhos primogênitos e servir ao Senhor no lugar deles (3:11-13). Ao montar acampamento, a tribo de Levi devia ficar mais próxima da tenda da congregação, e cada clã da tribo recebeu instruções acerca do seu lugar e das suas tarefas específicas (3:14-39). Sua posição como substitutos é evidente, tanto na ordem de Deus para que Moisés realizasse um censo separado de todos os primogênitos do sexo masculino quanto no cuidado que Moisés teve em comparar o número de primogênitos com o número de levitas e cobrar o resgate necessário para compensar a diferença (3:40-51).
Números 4
Nm 4:1-49 A divisão de tarefas dos levitas. Para que o povo fosse bem-sucedido em sua marcha pelo deserto, cada grupo da comunidade teria de se mostrar competente no cumprimento do seu papel. E, dentro de cada grupo, havia subgrupos para os quais era necessário distribuir tarefas. Esse capítulo mostra a divisão do trabalho entre as três famílias levitas mencionadas no censo (Nm 3:16-37). Um censo à parte foi ordenado para determinar quantos desses indivíduos estavam aptos a servir na tenda da congregação. Todos os homens levitas de 30 a 50 anos de idade deviam ser contados (4:1-3). É possível que começassem a servir mais tarde no serviço religioso do que no serviço militar por causa da seriedade das funções exercidas, que exigiam maturidade emocional, mental e física. Os totais apresentados aqui diferem do número de levitas do sexo masculino em 3:21-39, pois naquela contagem foram incluídos todos os homens dessa tribo, até mesmo os que eram jovens ou idosos demais para servir na tenda da congregação.
Cada um dos três clãs levitas ficaria responsável pelo transporte de uma parte da tenda da congregação e seria supervisionado por um dos descendentes de Arão.
As responsabilidades dos coatitas são descritas em 4:4-20. Deviam carregar as coisas santíssimas (4:4; cf. tb. Nm 3:31), itens tão sagrados que somente os sacerdotes podiam tocá-los. Assim, os sacerdotes, supostamente sob a supervisão de Eleazar (4:16), filho de Arão, deviam embrulhar esses objetos cuidadosamente antes de permitir que os coatitas os carregassem (4:5-15a). Os coatitas não deviam tocar em nenhuma dessas coisas diretamente nem tentar vê-las, ainda que de relance. A pena para a desobediência a essa injunção era a morte (4:156,17-20).
Leitura: Números 3 e 4
Lucas 2
Números 3
3:1-51 O papel dos levitas. Os levitas eram descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó, nascido de Lia (Gn 29:34). Foram divididos em três grupos, cada um descendendo de um dos três filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11). Os membros de uma família dentre os levitas, a família de Arão, deviam servir como sacerdotes (3:1-4,10). O restante dos levitas devia assistir os sacerdotes e, consequentemente, a comunidade. Sua incumbência era cuidar de toda a mobília e utensílios associados à tenda da congregação (3:5-9).
Do ponto de vista humano, é possível que essa posição especial tenha sido dada aos levitas porque Moisés precisava do apoio dos membros de sua própria tribo para ajudá-lo a fazer cumprir as leis estabelecidas para a comunidade e incentivar a fidelidade às novas práticas religiosas que estavam sendo definidas. Foi exatamente esse o papel dos levitas ao tomar partido de Moisés durante o episódio do bezerro de ouro e obedecer à sua ordem para matar os idólatras. Esse gesto levou Moisés a dizer: “Consagrai-vos, hoje, ao Senhor” (Êx 32:29), uma declaração que também pode ser traduzida por “Hoje vocês se consagraram ao Senhor” (NVI).
Contudo, a nomeação dos levitas também tem uma dimensão espiritual. 0 filho primogênito de toda mulher israelita pertencia, por direito, a Deus. Ele passou a considerá-lo sua propriedade desde o dia em que destruiu os primogênitos do Egito, mas resgatou os primogênitos de Israel (Êx 13:12). No entanto, os levitas deviam exercer a função de substitutos dos filhos primogênitos e servir ao Senhor no lugar deles (3:11-13). Ao montar acampamento, a tribo de Levi devia ficar mais próxima da tenda da congregação, e cada clã da tribo recebeu instruções acerca do seu lugar e das suas tarefas específicas (3:14-39). Sua posição como substitutos é evidente, tanto na ordem de Deus para que Moisés realizasse um censo separado de todos os primogênitos do sexo masculino quanto no cuidado que Moisés teve em comparar o número de primogênitos com o número de levitas e cobrar o resgate necessário para compensar a diferença (3:40-51).
Números 4
Nm 4:1-49 A divisão de tarefas dos levitas. Para que o povo fosse bem-sucedido em sua marcha pelo deserto, cada grupo da comunidade teria de se mostrar competente no cumprimento do seu papel. E, dentro de cada grupo, havia subgrupos para os quais era necessário distribuir tarefas. Esse capítulo mostra a divisão do trabalho entre as três famílias levitas mencionadas no censo (Nm 3:16-37). Um censo à parte foi ordenado para determinar quantos desses indivíduos estavam aptos a servir na tenda da congregação. Todos os homens levitas de 30 a 50 anos de idade deviam ser contados (4:1-3). É possível que começassem a servir mais tarde no serviço religioso do que no serviço militar por causa da seriedade das funções exercidas, que exigiam maturidade emocional, mental e física. Os totais apresentados aqui diferem do número de levitas do sexo masculino em 3:21-39, pois naquela contagem foram incluídos todos os homens dessa tribo, até mesmo os que eram jovens ou idosos demais para servir na tenda da congregação.
Cada um dos três clãs levitas ficaria responsável pelo transporte de uma parte da tenda da congregação e seria supervisionado por um dos descendentes de Arão.
As responsabilidades dos coatitas são descritas em 4:4-20. Deviam carregar as coisas santíssimas (4:4; cf. tb. Nm 3:31), itens tão sagrados que somente os sacerdotes podiam tocá-los. Assim, os sacerdotes, supostamente sob a supervisão de Eleazar (4:16), filho de Arão, deviam embrulhar esses objetos cuidadosamente antes de permitir que os coatitas os carregassem (4:5-15a). Os coatitas não deviam tocar em nenhuma dessas coisas diretamente nem tentar vê-las, ainda que de relance. A pena para a desobediência a essa injunção era a morte (4:156,17-20).
As responsabilidades dos gersonitas são definidas em Nm 4:21-28. Sob a supervisão de Itamar, filho de Arão (4:28), deviam carregar o tabernáculo propriamente dito, as cortinas que separavam suas várias partes e as cordas usadas para fixá-las (4:25-26; cf. tb. 3:25-26).
As responsabilidades dos meraritas são apresentadas em 4:29-33. Deviam carregar a estrutura de madeira na qual as cortinas eram penduradas quando da montagem do tabernáculo (4:31-32a; cf. tb. Nm 3:36-37). Cada homem do clã era responsável pelo transporte de itens específicos (4:326). Como os gersonitas, os meraritas eram supervisionados por Itamar, filho de Arão (4:33). O capítulo termina com uma declaração do número total de homens aptos para servir na tenda da congregação em cada um desses três clãs (4:34-49), conforme indicado pelo censo.
Explicação e Devocional de Lucas 2
2:1 Lucas é o único escritor do Evangelho que relacionou os eventos que registrou à história mundial. Seu relato foi dirigido a um público predominantemente grego, que estaria interessado e familiarizado com a situação política. A Palestina estava sob o domínio do Império Romano com César Augusto, o primeiro imperador romano, no comando. Os governantes romanos, considerados como deuses, contrastavam com o pequenino bebê em uma manjedoura que era verdadeiramente Deus em carne.
Um censo romano (registro) foi realizado para ajudar no recrutamento militar ou na coleta de impostos. Os judeus não eram obrigados a servir no exército romano, mas não podiam evitar o pagamento de impostos. O decreto de Augusto saiu no tempo perfeito de Deus e de acordo com o plano perfeito de Deus para trazer seu Filho ao mundo.
2:1-6 Os romanos governavam o mundo civilizado naquela época. Em contraste, Joseph controlava muito pouco. Contra seu melhor julgamento e convicções políticas, ele cumpriu a ordem romana de fazer uma longa viagem apenas para pagar seus impostos. Sua noiva, que precisava ir com ele, estava para dar à luz.
Os romanos estavam no controle na medida em que a autoridade humana pode obter o seu caminho exercendo o poder humano. Mas os romanos não reconheceram suas limitações. Na realidade, Deus controla o mundo. Em todos os tempos e lugares, ele realiza sua vontade. Por decreto do imperador Augusto, Jesus nasceu na mesma cidade profetizada para seu nascimento (Miqueias 5:2), embora seus pais não morassem lá. José e Maria eram ambos descendentes de Davi. O Antigo Testamento está repleto de profecias de que o Messias nasceria na linhagem real de Davi (ver, por exemplo, Isaías 11:1; Jeremias 33:15; Ezequiel 37:24; Oseias 3:5). Roma fez o decreto, exatamente como Deus pretendia.
2:4, 5 Às vezes pensamos: “Estou sendo obediente, então por que as coisas não estão melhorando?” Enfrentamos desconforto ou inconveniência e imediatamente pensamos que interpretamos mal a vontade de Deus ou que Deus cometeu um erro. Mas observe este casal tranquilo enquanto se dirigem para Belém. Deus não suavizou a estrada acidentada de Joseph, mas o fortaleceu. Deus não providenciou uma pousada luxuosa para José e Maria, mas trouxe seu Filho ao mundo em um ambiente humilde. Quando fazemos a vontade de Deus, não temos garantia de conforto e conveniência. Mas nos foi prometido que tudo, mesmo desconforto e inconveniência, tem significado no plano de Deus. Ele irá guiá-lo e fornecer tudo o que você precisa. Como José, viva cada dia pela fé, confiando que Deus está no comando.
2:7 Tiras de pano eram usadas para manter o bebê aquecido e dar-lhe uma sensação de segurança. Acredita-se que esses panos protegem seus órgãos internos. O costume de embrulhar bebês dessa forma ainda é praticado em muitos países do Oriente Médio.
Essa menção da manjedoura é a base para a crença tradicional de que Jesus nasceu em um estábulo. Os estábulos eram geralmente cavernas com comedouros (manjedouras) esculpidos nas paredes de rocha. Apesar das fotos populares de cartões de Natal, o ambiente era escuro e sujo. Esta não era a atmosfera que os judeus esperavam como local de nascimento do Rei-Messias.
As responsabilidades dos meraritas são apresentadas em 4:29-33. Deviam carregar a estrutura de madeira na qual as cortinas eram penduradas quando da montagem do tabernáculo (4:31-32a; cf. tb. Nm 3:36-37). Cada homem do clã era responsável pelo transporte de itens específicos (4:326). Como os gersonitas, os meraritas eram supervisionados por Itamar, filho de Arão (4:33). O capítulo termina com uma declaração do número total de homens aptos para servir na tenda da congregação em cada um desses três clãs (4:34-49), conforme indicado pelo censo.
Explicação e Devocional de Lucas 2
2:1 Lucas é o único escritor do Evangelho que relacionou os eventos que registrou à história mundial. Seu relato foi dirigido a um público predominantemente grego, que estaria interessado e familiarizado com a situação política. A Palestina estava sob o domínio do Império Romano com César Augusto, o primeiro imperador romano, no comando. Os governantes romanos, considerados como deuses, contrastavam com o pequenino bebê em uma manjedoura que era verdadeiramente Deus em carne.
Um censo romano (registro) foi realizado para ajudar no recrutamento militar ou na coleta de impostos. Os judeus não eram obrigados a servir no exército romano, mas não podiam evitar o pagamento de impostos. O decreto de Augusto saiu no tempo perfeito de Deus e de acordo com o plano perfeito de Deus para trazer seu Filho ao mundo.
2:1-6 Os romanos governavam o mundo civilizado naquela época. Em contraste, Joseph controlava muito pouco. Contra seu melhor julgamento e convicções políticas, ele cumpriu a ordem romana de fazer uma longa viagem apenas para pagar seus impostos. Sua noiva, que precisava ir com ele, estava para dar à luz.
Os romanos estavam no controle na medida em que a autoridade humana pode obter o seu caminho exercendo o poder humano. Mas os romanos não reconheceram suas limitações. Na realidade, Deus controla o mundo. Em todos os tempos e lugares, ele realiza sua vontade. Por decreto do imperador Augusto, Jesus nasceu na mesma cidade profetizada para seu nascimento (Miqueias 5:2), embora seus pais não morassem lá. José e Maria eram ambos descendentes de Davi. O Antigo Testamento está repleto de profecias de que o Messias nasceria na linhagem real de Davi (ver, por exemplo, Isaías 11:1; Jeremias 33:15; Ezequiel 37:24; Oseias 3:5). Roma fez o decreto, exatamente como Deus pretendia.
2:4, 5 Às vezes pensamos: “Estou sendo obediente, então por que as coisas não estão melhorando?” Enfrentamos desconforto ou inconveniência e imediatamente pensamos que interpretamos mal a vontade de Deus ou que Deus cometeu um erro. Mas observe este casal tranquilo enquanto se dirigem para Belém. Deus não suavizou a estrada acidentada de Joseph, mas o fortaleceu. Deus não providenciou uma pousada luxuosa para José e Maria, mas trouxe seu Filho ao mundo em um ambiente humilde. Quando fazemos a vontade de Deus, não temos garantia de conforto e conveniência. Mas nos foi prometido que tudo, mesmo desconforto e inconveniência, tem significado no plano de Deus. Ele irá guiá-lo e fornecer tudo o que você precisa. Como José, viva cada dia pela fé, confiando que Deus está no comando.
2:7 Tiras de pano eram usadas para manter o bebê aquecido e dar-lhe uma sensação de segurança. Acredita-se que esses panos protegem seus órgãos internos. O costume de embrulhar bebês dessa forma ainda é praticado em muitos países do Oriente Médio.
Essa menção da manjedoura é a base para a crença tradicional de que Jesus nasceu em um estábulo. Os estábulos eram geralmente cavernas com comedouros (manjedouras) esculpidos nas paredes de rocha. Apesar das fotos populares de cartões de Natal, o ambiente era escuro e sujo. Esta não era a atmosfera que os judeus esperavam como local de nascimento do Rei-Messias.
Eles pensaram que seu Messias prometido nasceria em um ambiente real. Não devemos limitar a Deus por nossas expectativas. Ele está trabalhando onde quer que seja necessário em nosso mundo obscurecido pelo pecado e sujo.
Embora nossa primeira foto de Jesus seja como um bebê em uma manjedoura, não deve ser a última. O menino Jesus na manjedoura é objeto de uma bela cena de Natal, mas não devemos deixá-lo aí. Este pequeno e indefeso bebê viveu uma vida incrível, morreu por nós, ascendeu ao céu e retornará à terra como o Rei dos reis. Cristo governará o mundo e julgará todas as pessoas de acordo com suas decisões sobre ele. Você ainda imagina Jesus como um bebê em uma manjedoura - ou ele é o seu Senhor? Certifique-se de não subestimar Jesus. Deixe-o crescer em sua vida.
2:8 Deus continuou a revelar as notícias sobre seu Filho, mas não para aqueles que poderíamos esperar. Lucas registra que o nascimento de Jesus foi anunciado aos pastores nos campos. Esses podem ter sido os pastores que forneceram os cordeiros para os sacrifícios do Templo realizados para o perdão dos pecados. Aqui, os anjos convidaram esses pastores para saudar o Cordeiro de Deus (João 1:36), que tiraria os pecados do mundo para sempre.
2:8-15 Que anúncio de nascimento! Os pastores ficaram apavorados, mas seu medo se transformou em alegria quando os anjos anunciaram o nascimento do Messias. Primeiro os pastores correram para ver o bebê; então eles espalharam a palavra. Jesus é o seu Messias, seu Salvador. Você está ansioso para encontrá-lo em oração e em sua Palavra todos os dias? Você já descobriu um Senhor tão maravilhoso que não consegue deixar de compartilhar sua alegria com seus amigos?
2:9, 10 O maior evento da história acabara de acontecer! O Messias havia nascido! Por muito tempo os judeus esperaram por isso, e quando finalmente aconteceu, o anúncio veio aos humildes pastores. A boa notícia sobre Jesus é que ele vem a todos, incluindo o comum e o comum. Ele vem para qualquer pessoa com um coração humilde o suficiente para aceitá-lo. Seja você quem for, faça o que fizer, você pode ter Jesus em sua vida. Não pense que você precisa de qualificações extraordinárias - ele o aceita como você é.
2:11-14 Alguns dos judeus estavam esperando por um salvador para libertá-los do domínio romano; outros esperavam que o Cristo (Messias) os livrasse de doenças físicas. Mas Jesus, enquanto curava suas doenças e estabelecia um Reino espiritual, os libertou do pecado. Seu trabalho é mais abrangente do que qualquer um poderia imaginar. Cristo pagou o preço do pecado e abriu o caminho para a paz com Deus. Ele nos oferece mais do que mudanças políticas ou físicas temporárias - ele nos oferece novos corações que durarão pela eternidade.
2:14 A história do nascimento de Jesus ressoa com a música que inspirou compositores por 2.000 anos. A canção dos anjos, muitas vezes chamada de Gloria após sua primeira palavra na tradução latina, é a base para muitas obras corais modernas, canções de natal tradicionais e cantos litúrgicos antigos.
2:21-24 famílias judias passaram por várias cerimônias logo após o nascimento de um bebê:(1) Circuncisão. Cada menino foi circuncidado e nomeado no oitavo dia após o nascimento (Levítico 12:3; Lucas 1:59, 60). A circuncisão simbolizava a separação dos judeus dos gentios e seu relacionamento único com Deus (veja a nota em 1:59). (2) Redenção do primogênito. Um filho primogênito foi apresentado a Deus um mês após o nascimento (Êxodo 13:2, 11-16; Números 18:15, 16). A cerimônia incluiu a compra de volta - “redenção” - o filho de Deus por meio de uma oferta. Assim, os pais reconheceram que o filho pertencia a Deus, o único que tem o poder de dar vida. (3) Purificação da mãe. Por 40 dias após o nascimento de um filho e 80 dias após o nascimento de umauma filha, a mãe estava cerimonialmente impura e não podia entrar no Templo. No final do tempo de separação, os pais deviam trazer um cordeiro para o holocausto e uma pomba ou pombo como oferta pelo pecado. O sacerdote sacrificaria esses animais e a declararia limpa. Se um cordeiro fosse muito caro, os pais poderiam trazer uma segunda pomba ou pombo. Isso é o que Maria e José fizeram.
2:8 Deus continuou a revelar as notícias sobre seu Filho, mas não para aqueles que poderíamos esperar. Lucas registra que o nascimento de Jesus foi anunciado aos pastores nos campos. Esses podem ter sido os pastores que forneceram os cordeiros para os sacrifícios do Templo realizados para o perdão dos pecados. Aqui, os anjos convidaram esses pastores para saudar o Cordeiro de Deus (João 1:36), que tiraria os pecados do mundo para sempre.
2:8-15 Que anúncio de nascimento! Os pastores ficaram apavorados, mas seu medo se transformou em alegria quando os anjos anunciaram o nascimento do Messias. Primeiro os pastores correram para ver o bebê; então eles espalharam a palavra. Jesus é o seu Messias, seu Salvador. Você está ansioso para encontrá-lo em oração e em sua Palavra todos os dias? Você já descobriu um Senhor tão maravilhoso que não consegue deixar de compartilhar sua alegria com seus amigos?
2:9, 10 O maior evento da história acabara de acontecer! O Messias havia nascido! Por muito tempo os judeus esperaram por isso, e quando finalmente aconteceu, o anúncio veio aos humildes pastores. A boa notícia sobre Jesus é que ele vem a todos, incluindo o comum e o comum. Ele vem para qualquer pessoa com um coração humilde o suficiente para aceitá-lo. Seja você quem for, faça o que fizer, você pode ter Jesus em sua vida. Não pense que você precisa de qualificações extraordinárias - ele o aceita como você é.
2:11-14 Alguns dos judeus estavam esperando por um salvador para libertá-los do domínio romano; outros esperavam que o Cristo (Messias) os livrasse de doenças físicas. Mas Jesus, enquanto curava suas doenças e estabelecia um Reino espiritual, os libertou do pecado. Seu trabalho é mais abrangente do que qualquer um poderia imaginar. Cristo pagou o preço do pecado e abriu o caminho para a paz com Deus. Ele nos oferece mais do que mudanças políticas ou físicas temporárias - ele nos oferece novos corações que durarão pela eternidade.
2:14 A história do nascimento de Jesus ressoa com a música que inspirou compositores por 2.000 anos. A canção dos anjos, muitas vezes chamada de Gloria após sua primeira palavra na tradução latina, é a base para muitas obras corais modernas, canções de natal tradicionais e cantos litúrgicos antigos.
2:21-24 famílias judias passaram por várias cerimônias logo após o nascimento de um bebê:(1) Circuncisão. Cada menino foi circuncidado e nomeado no oitavo dia após o nascimento (Levítico 12:3; Lucas 1:59, 60). A circuncisão simbolizava a separação dos judeus dos gentios e seu relacionamento único com Deus (veja a nota em 1:59). (2) Redenção do primogênito. Um filho primogênito foi apresentado a Deus um mês após o nascimento (Êxodo 13:2, 11-16; Números 18:15, 16). A cerimônia incluiu a compra de volta - “redenção” - o filho de Deus por meio de uma oferta. Assim, os pais reconheceram que o filho pertencia a Deus, o único que tem o poder de dar vida. (3) Purificação da mãe. Por 40 dias após o nascimento de um filho e 80 dias após o nascimento de umauma filha, a mãe estava cerimonialmente impura e não podia entrar no Templo. No final do tempo de separação, os pais deviam trazer um cordeiro para o holocausto e uma pomba ou pombo como oferta pelo pecado. O sacerdote sacrificaria esses animais e a declararia limpa. Se um cordeiro fosse muito caro, os pais poderiam trazer uma segunda pomba ou pombo. Isso é o que Maria e José fizeram.
Jesus era o Filho de Deus, mas sua família realizava essas cerimônias de acordo com a lei de Deus. Jesus não nasceu acima da lei; em vez disso, ele o cumpriu perfeitamente.
2:28-32 Quando Maria e José trouxeram Jesus ao Templo para ser dedicado a Deus, eles encontraram um homem idoso que lhes disse como seu filho se tornaria. A canção de Simeon é frequentemente chamada de Nunc Dimittis, a partir das primeiras palavras de sua tradução latina. Simeão poderia morrer em paz porque tinha visto o Messias.
2:32 Os judeus estavam bem familiarizados com as profecias do Antigo Testamento que falavam das bênçãos do Messias para sua nação. Eles nem sempre deram a mesma atenção às profecias que afirmavam que ele traria a salvação ao mundo inteiro, não apenas aos judeus (ver, por exemplo, Isaías 49:6). Muitos pensaram que Cristo veio para salvar apenas seu próprio povo. Lucas fez questão de que seu público grego entendesse que Cristo tinha vindo para salvar todos os que cressem, tanto gentios quanto judeus.
2:28-32 Quando Maria e José trouxeram Jesus ao Templo para ser dedicado a Deus, eles encontraram um homem idoso que lhes disse como seu filho se tornaria. A canção de Simeon é frequentemente chamada de Nunc Dimittis, a partir das primeiras palavras de sua tradução latina. Simeão poderia morrer em paz porque tinha visto o Messias.
2:32 Os judeus estavam bem familiarizados com as profecias do Antigo Testamento que falavam das bênçãos do Messias para sua nação. Eles nem sempre deram a mesma atenção às profecias que afirmavam que ele traria a salvação ao mundo inteiro, não apenas aos judeus (ver, por exemplo, Isaías 49:6). Muitos pensaram que Cristo veio para salvar apenas seu próprio povo. Lucas fez questão de que seu público grego entendesse que Cristo tinha vindo para salvar todos os que cressem, tanto gentios quanto judeus.
2:33 José e Maria ficaram maravilhados quando este velho pegou o filho nos braços e disse palavras tão impressionantes. Simeão disse que Jesus era um presente de Deus e reconheceu Jesus como o Messias que seria uma luz para o mundo inteiro. Esta foi pelo menos a segunda vez que Maria foi saudada com uma profecia sobre seu filho; a primeira vez foi quando Isabel a acolheu como a mãe de seu Senhor (1:42-45).
2:34, 35 Simeão profetizou que Jesus teria um efeito paradoxal sobre Israel. Alguns cairiam por causa dele (ver Isaías 8:14, 15), enquanto outros se levantariam novamente (ver Malaquias 4:2). Com Jesus, não haveria terreno neutro: as pessoas o aceitariam com alegria ou o rejeitariam totalmente. Como mãe de Jesus, Maria ficaria triste com a rejeição generalizada que ele enfrentaria. Esta é a primeira nota de tristeza no Evangelho de Lucas.
2:36 Embora Simeão e Ana fossem muito velhos, eles nunca perderam a esperança de ver o Messias. Guiados pelo Espírito Santo, eles foram os primeiros a dar testemunho de Jesus. Na cultura judaica, os idosos eram respeitados; assim, por causa das idades de Simeão e Anna, suas profecias carregavam um peso extra. Em contraste, nossa sociedade valoriza a juventude acima da sabedoria, e as contribuições dos idosos são frequentemente ignoradas. Como cristãos, devemos reverter esses valores sempre que pudermos. Incentive os idosos a compartilharem sua sabedoria e experiência. Ouça com atenção quando eles falam. Ofereça-lhes sua amizade e ajude-os a encontrar maneiras de continuar a servir a Deus.
2:36, 37 Ana foi chamada de profetisa, indicando que ela era incomumente próxima de Deus. Profetas e profetisas não previram necessariamente o futuro. Seu papel principal era falar por Deus, proclamando sua verdade.
2:39 Maria e José voltaram imediatamente para Nazaré ou permaneceram em Belém por um tempo (como está implícito em Mateus 2)? Aparentemente, há um intervalo de vários anos entre os versículos 38 e 39 - tempo suficiente para eles encontrarem um lugar para morar em Belém, fugir para o Egito para escapar da ira de Herodes e voltar para Nazaré quando fosse seguro fazê-lo.
2:41, 42 De acordo com a lei de Deus, todo homem era obrigado a ir a Jerusalém três vezes por ano para as grandes festas (Deuteronômio 16:16). Na primavera, a Páscoa era celebrada, seguida imediatamente pela Festa dos Pães Ázimos, de uma semana. A Páscoa comemorava a noite da fuga dos judeus do Egito, quando Deus matou o primogênito egípcio, mas passou por casas israelitas (ver Êxodo 12:21-36). A Páscoa era o mais importante dos três festivais anuais.
2:43-45 Aos 12 anos, Jesus era considerado quase um adulto, então ele provavelmente não passava muito tempo com seus pais durante o festival. Aqueles que compareciam a esses festivais frequentemente viajavam em caravanas para se protegerem de ladrões ao longo das estradas da Palestina. As mulheres e crianças geralmente viajavam na frente da caravana, com os homens na retaguarda. É possível que um menino de 12 anos pudesse pertencer a qualquer um dos grupos, então Maria e José provavelmente presumiram que Jesus estava com o outro. Mas quando a caravana deixou Jerusalém, Jesus ficou para trás, absorto em sua discussão com os líderes religiosos.
2:46, 47 Os pátios do templo eram famosos em toda a Judeia como um lugar de aprendizado. O apóstolo Paulo estudou em Jerusalém, talvez nos pátios do templo, com Gamaliel, um de seus principais mestres (Atos 22:3). Na época da Páscoa, os maiores rabinos da terra se reuniam para ensinar e discutir grandes verdades entre si. A vinda do Messias sem dúvida seria um tópico de discussão popular, pois todos o esperavam em breve. Jesus estaria ansioso para ouvir e fazer perguntas investigativas. Não foi sua juventude, mas a profundidade de sua sabedoria que surpreendeu esses professores.
2:34, 35 Simeão profetizou que Jesus teria um efeito paradoxal sobre Israel. Alguns cairiam por causa dele (ver Isaías 8:14, 15), enquanto outros se levantariam novamente (ver Malaquias 4:2). Com Jesus, não haveria terreno neutro: as pessoas o aceitariam com alegria ou o rejeitariam totalmente. Como mãe de Jesus, Maria ficaria triste com a rejeição generalizada que ele enfrentaria. Esta é a primeira nota de tristeza no Evangelho de Lucas.
2:36 Embora Simeão e Ana fossem muito velhos, eles nunca perderam a esperança de ver o Messias. Guiados pelo Espírito Santo, eles foram os primeiros a dar testemunho de Jesus. Na cultura judaica, os idosos eram respeitados; assim, por causa das idades de Simeão e Anna, suas profecias carregavam um peso extra. Em contraste, nossa sociedade valoriza a juventude acima da sabedoria, e as contribuições dos idosos são frequentemente ignoradas. Como cristãos, devemos reverter esses valores sempre que pudermos. Incentive os idosos a compartilharem sua sabedoria e experiência. Ouça com atenção quando eles falam. Ofereça-lhes sua amizade e ajude-os a encontrar maneiras de continuar a servir a Deus.
2:36, 37 Ana foi chamada de profetisa, indicando que ela era incomumente próxima de Deus. Profetas e profetisas não previram necessariamente o futuro. Seu papel principal era falar por Deus, proclamando sua verdade.
2:39 Maria e José voltaram imediatamente para Nazaré ou permaneceram em Belém por um tempo (como está implícito em Mateus 2)? Aparentemente, há um intervalo de vários anos entre os versículos 38 e 39 - tempo suficiente para eles encontrarem um lugar para morar em Belém, fugir para o Egito para escapar da ira de Herodes e voltar para Nazaré quando fosse seguro fazê-lo.
2:41, 42 De acordo com a lei de Deus, todo homem era obrigado a ir a Jerusalém três vezes por ano para as grandes festas (Deuteronômio 16:16). Na primavera, a Páscoa era celebrada, seguida imediatamente pela Festa dos Pães Ázimos, de uma semana. A Páscoa comemorava a noite da fuga dos judeus do Egito, quando Deus matou o primogênito egípcio, mas passou por casas israelitas (ver Êxodo 12:21-36). A Páscoa era o mais importante dos três festivais anuais.
2:43-45 Aos 12 anos, Jesus era considerado quase um adulto, então ele provavelmente não passava muito tempo com seus pais durante o festival. Aqueles que compareciam a esses festivais frequentemente viajavam em caravanas para se protegerem de ladrões ao longo das estradas da Palestina. As mulheres e crianças geralmente viajavam na frente da caravana, com os homens na retaguarda. É possível que um menino de 12 anos pudesse pertencer a qualquer um dos grupos, então Maria e José provavelmente presumiram que Jesus estava com o outro. Mas quando a caravana deixou Jerusalém, Jesus ficou para trás, absorto em sua discussão com os líderes religiosos.
2:46, 47 Os pátios do templo eram famosos em toda a Judeia como um lugar de aprendizado. O apóstolo Paulo estudou em Jerusalém, talvez nos pátios do templo, com Gamaliel, um de seus principais mestres (Atos 22:3). Na época da Páscoa, os maiores rabinos da terra se reuniam para ensinar e discutir grandes verdades entre si. A vinda do Messias sem dúvida seria um tópico de discussão popular, pois todos o esperavam em breve. Jesus estaria ansioso para ouvir e fazer perguntas investigativas. Não foi sua juventude, mas a profundidade de sua sabedoria que surpreendeu esses professores.
2:48 Maria teve que deixar seu filho e deixá-lo se tornar um homem, o Filho de Deus, o Messias. Com medo de não ter sido cuidadosa o suficiente com esta criança dada por Deus, ela procurou freneticamente por ele. Mas ela estava procurando um menino, não o jovem que estava no Templo, surpreendendo os líderes religiosos com suas perguntas. Deixar de lado pessoas ou projetos que fomentamos pode ser muito difícil. É doce e doloroso ver nossos filhos se transformando em adultos, nossos alunos em professores, nossos subordinados em gerentes, nossas inspirações em instituições. Mas quando chegar a hora, devemos dar um passo para trás e deixar ir - apesar da dor. Então, nossos protegidos podem exercitar suas asas, alçar vôo e alçar vôo às alturas que Deus planejou para eles.
2:49, 50 Esta é a primeira menção da consciência de Jesus de que ele era o Filho de Deus. Mas embora conhecesse seu verdadeiro Pai, Jesus não rejeitou seus pais terrenos. Ele voltou para Nazaré com eles e viveu sob sua autoridade por mais 18 anos. O povo de Deus não despreza os relacionamentos humanos ou as responsabilidades familiares. Se o Filho de Deus obedeceu a seus pais humanos, quanto mais devemos honrar nossos familiares! Não use o compromisso com a obra de Deus para justificar negligenciar sua família.
2:50 Os pais de Jesus não entenderam o que ele quis dizer sobre os negócios de seu pai. Eles não perceberam que ele estava fazendo uma distinção entre seu pai terreno e seu Pai celestial. Jesus sabia que tinha um relacionamento único com Deus. Embora Maria e José soubessem que ele era o Filho de Deus, eles não entendiam o que sua missão envolveria. Além disso, eles tiveram que criá-lo, junto com seus irmãos e irmãs (Mateus 13:55, 56), como uma criança normal. Eles sabiam que ele era único, mas não sabiam o que se passava em sua mente.
2:52 A Bíblia não registra nenhum evento dos próximos 18 anos da vida de Jesus, mas Jesus, sem dúvida, estava aprendendo e amadurecendo. Como o mais velho de uma grande família, ele sem dúvida ajudou Joseph em seu trabalho de carpintaria. José pode ter morrido nessa época, deixando Jesus para sustentar a família. As rotinas normais da vida diária deram a Jesus uma sólida compreensão do povo judeu.
O segundo capítulo de Lucas nos mostra que, embora Jesus fosse único, ele teve uma infância e adolescência normais. Em termos de desenvolvimento, ele passou pela mesma progressão que nós. Ele cresceu física e mentalmente, relacionou-se com outras pessoas e foi amado por Deus. Uma vida humana plena é equilibrada. Portanto, era importante para Jesus - e deveria ser importante para todos os crentes - desenvolver-se plena e harmoniosamente em cada uma dessas áreas-chave: física, mental, social e espiritual.
2:49, 50 Esta é a primeira menção da consciência de Jesus de que ele era o Filho de Deus. Mas embora conhecesse seu verdadeiro Pai, Jesus não rejeitou seus pais terrenos. Ele voltou para Nazaré com eles e viveu sob sua autoridade por mais 18 anos. O povo de Deus não despreza os relacionamentos humanos ou as responsabilidades familiares. Se o Filho de Deus obedeceu a seus pais humanos, quanto mais devemos honrar nossos familiares! Não use o compromisso com a obra de Deus para justificar negligenciar sua família.
2:50 Os pais de Jesus não entenderam o que ele quis dizer sobre os negócios de seu pai. Eles não perceberam que ele estava fazendo uma distinção entre seu pai terreno e seu Pai celestial. Jesus sabia que tinha um relacionamento único com Deus. Embora Maria e José soubessem que ele era o Filho de Deus, eles não entendiam o que sua missão envolveria. Além disso, eles tiveram que criá-lo, junto com seus irmãos e irmãs (Mateus 13:55, 56), como uma criança normal. Eles sabiam que ele era único, mas não sabiam o que se passava em sua mente.
2:52 A Bíblia não registra nenhum evento dos próximos 18 anos da vida de Jesus, mas Jesus, sem dúvida, estava aprendendo e amadurecendo. Como o mais velho de uma grande família, ele sem dúvida ajudou Joseph em seu trabalho de carpintaria. José pode ter morrido nessa época, deixando Jesus para sustentar a família. As rotinas normais da vida diária deram a Jesus uma sólida compreensão do povo judeu.
O segundo capítulo de Lucas nos mostra que, embora Jesus fosse único, ele teve uma infância e adolescência normais. Em termos de desenvolvimento, ele passou pela mesma progressão que nós. Ele cresceu física e mentalmente, relacionou-se com outras pessoas e foi amado por Deus. Uma vida humana plena é equilibrada. Portanto, era importante para Jesus - e deveria ser importante para todos os crentes - desenvolver-se plena e harmoniosamente em cada uma dessas áreas-chave: física, mental, social e espiritual.
Dia 04 de Março de 2022
Leitura: números 5 e 6
Lucas 3
Números 5
Nm 5:1—10:10 A preservação da pureza do povo
Até aqui, as instruções de Deus quanto aos preparativos para a jornada foram recebidas pelo povo com obediência e grande expectativa. Agora, os israelitas devem se preparar de outra maneira, descrita nos capítulos 5 a 10, a saber, purificando-se como nação. Sua marcha não é apenas uma viagem rumo a um destino final; pelo contrário, é uma jornada na qual um povo resgatado dedica seu modo de viver a Deus em adoração, louvor e ações de graças por tudo que ele é e tudo que ele fez.
Em Êxodo 19:6, Deus disse ao povo: “Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa”, e o conceito de santidade é fundamental dentro da narrativa de Êxodo 25 a Números 10:10. As prescrições dadas depois dessa declaração de Deus são expressões diferentes de uma única verdade teológica: a santidade do arraial depende inteiramente do compromisso dos indivíduos em mantê-la.
Nm 5:1—6:21 A preservação da santidade do arraial
Essa seção trata das leis cujo propósito era garantir que o povo obtivesse e preservasse a santidade do arraial.
5:1-4 Doenças infecciosas. Antes do início da marcha rumo à terra prometida, algumas pessoas precisavam ser removidas do arraial, incluindo os indivíduos com doenças infecciosas de pele (não apenas lepra, como se costuma imaginar) ou fluxos corporais de qualquer tipo, e todos que se encontrassem cerimonialmente impuros em virtude do contato com um cadáver (5:1-2). Essa regra beneficiaria a comunidade, evitando a propagação de infecções. No entanto, não se trata apenas de uma preocupação com a higiene. No AT, as enfermidades e o sofrimento são estreitamente associados ao pecado, e a pureza implica bem-estar moral, físico e mental. Consequentemente, o povo considerava que até mesmo os problemas físicos possuíam uma dimensão espiritual e causavam impureza ou contaminação. Assim, Deus ordena que os indivíduos acometidos desses males sejam enviados para fora do arraial [...] no meio do qual eu habito (5:3). Cabia ao sacerdote determinar se certa lesão era impura e se uma pessoa devia ser readmitida no arraial depois de passar pelos rituais necessários e ser declarada limpa (cf. Lv 13; 14; 15).
A tribo iraqw, do norte da Tanzânia, observa regras semelhantes quanto a qualquer pessoa ou objeto que pode contaminar a comunidade. Antes da era cristã, os membros dessa tribo não permitiam que nenhuma pessoa com suspeita de doença contagiosa permanecesse na comunidade, readmitindo-a apenas depois de certos rituais de purificação e tratamentos curativos. Indivíduos que perdiam um membro da família também eram considerados impuros até que tivessem passado por um período de reclusão durante o qual se observavam determinados rituais. Essas práticas não eram egoístas; antes, visavam apenas proteger a comunidade. Assim, embora a separação certamente fosse difícil, os excluídos da comunidade não eram esquecidos: criavam-se meios de atender às necessidades deles sem contaminar a comunidade.
Mais uma vez, os israelitas fizeram conforme Deus lhes ordenou (5:4). A obediência continua sendo um tema predominante nessa parte do livro.
5:5-10 Restituição por ofensas. Aqueles que ofenderam alguém e, portanto, pecaram contra Deus, devem fazer reparação pelo dano causado e acrescentar uma compensação de 20% (5:5-7; Lv 6:5). Essa legislação desenvolve a prescrição de Levítico 5:16, especificando que, se a parte prejudicada tivesse falecido e não possuísse parentes, a restituição devia ser entregue ao sacerdote (5:8). A ampliação das leis deixa claro que elas devem ser adaptadas de acordo com novas gerações e novos contextos, pois as leis foram criadas para o bem dos seres humanos, e não o inverso.
Nas comunidades africanas, pressupõe-se que a reparação deve ir além das palavras de contrição e remorso; é preciso haver algum tipo de ação, algum pagamento ou restituição à parte prejudicada. Também fica claro que esse princípio é válido mesmo quando o ofensor ou o ofendido faleceu.
Leitura: números 5 e 6
Lucas 3
Números 5
Nm 5:1—10:10 A preservação da pureza do povo
Até aqui, as instruções de Deus quanto aos preparativos para a jornada foram recebidas pelo povo com obediência e grande expectativa. Agora, os israelitas devem se preparar de outra maneira, descrita nos capítulos 5 a 10, a saber, purificando-se como nação. Sua marcha não é apenas uma viagem rumo a um destino final; pelo contrário, é uma jornada na qual um povo resgatado dedica seu modo de viver a Deus em adoração, louvor e ações de graças por tudo que ele é e tudo que ele fez.
Em Êxodo 19:6, Deus disse ao povo: “Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa”, e o conceito de santidade é fundamental dentro da narrativa de Êxodo 25 a Números 10:10. As prescrições dadas depois dessa declaração de Deus são expressões diferentes de uma única verdade teológica: a santidade do arraial depende inteiramente do compromisso dos indivíduos em mantê-la.
Nm 5:1—6:21 A preservação da santidade do arraial
Essa seção trata das leis cujo propósito era garantir que o povo obtivesse e preservasse a santidade do arraial.
5:1-4 Doenças infecciosas. Antes do início da marcha rumo à terra prometida, algumas pessoas precisavam ser removidas do arraial, incluindo os indivíduos com doenças infecciosas de pele (não apenas lepra, como se costuma imaginar) ou fluxos corporais de qualquer tipo, e todos que se encontrassem cerimonialmente impuros em virtude do contato com um cadáver (5:1-2). Essa regra beneficiaria a comunidade, evitando a propagação de infecções. No entanto, não se trata apenas de uma preocupação com a higiene. No AT, as enfermidades e o sofrimento são estreitamente associados ao pecado, e a pureza implica bem-estar moral, físico e mental. Consequentemente, o povo considerava que até mesmo os problemas físicos possuíam uma dimensão espiritual e causavam impureza ou contaminação. Assim, Deus ordena que os indivíduos acometidos desses males sejam enviados para fora do arraial [...] no meio do qual eu habito (5:3). Cabia ao sacerdote determinar se certa lesão era impura e se uma pessoa devia ser readmitida no arraial depois de passar pelos rituais necessários e ser declarada limpa (cf. Lv 13; 14; 15).
A tribo iraqw, do norte da Tanzânia, observa regras semelhantes quanto a qualquer pessoa ou objeto que pode contaminar a comunidade. Antes da era cristã, os membros dessa tribo não permitiam que nenhuma pessoa com suspeita de doença contagiosa permanecesse na comunidade, readmitindo-a apenas depois de certos rituais de purificação e tratamentos curativos. Indivíduos que perdiam um membro da família também eram considerados impuros até que tivessem passado por um período de reclusão durante o qual se observavam determinados rituais. Essas práticas não eram egoístas; antes, visavam apenas proteger a comunidade. Assim, embora a separação certamente fosse difícil, os excluídos da comunidade não eram esquecidos: criavam-se meios de atender às necessidades deles sem contaminar a comunidade.
Mais uma vez, os israelitas fizeram conforme Deus lhes ordenou (5:4). A obediência continua sendo um tema predominante nessa parte do livro.
5:5-10 Restituição por ofensas. Aqueles que ofenderam alguém e, portanto, pecaram contra Deus, devem fazer reparação pelo dano causado e acrescentar uma compensação de 20% (5:5-7; Lv 6:5). Essa legislação desenvolve a prescrição de Levítico 5:16, especificando que, se a parte prejudicada tivesse falecido e não possuísse parentes, a restituição devia ser entregue ao sacerdote (5:8). A ampliação das leis deixa claro que elas devem ser adaptadas de acordo com novas gerações e novos contextos, pois as leis foram criadas para o bem dos seres humanos, e não o inverso.
Nas comunidades africanas, pressupõe-se que a reparação deve ir além das palavras de contrição e remorso; é preciso haver algum tipo de ação, algum pagamento ou restituição à parte prejudicada. Também fica claro que esse princípio é válido mesmo quando o ofensor ou o ofendido faleceu.
No meio do povo iraqw da Tanzânia, espera-se que os parentes, especialmente a família imediata de um ofensor, façam a restituição necessária caso o ofensor venha a falecer antes de poder reparar seu erro. Se a parte ofendida também tiver falecido, a restituição deve ser entregue a seus parentes. O povo massai também faz questão de reparação de ofensas. De acordo com um dos seus costumes, um “cabrito da reconciliação” é abatido e compartilhado numa refeição da qual participam as duas partes como preparativo para o dia da reconciliação. Nesse dia, realiza-se uma cerimônia na qual o mediador pronuncia palavras semelhantes às de 2Coríntios 5:17: “As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.
Como os judeus e muitos africanos, o povo massai acredita que a vida de todo indivíduo é fundamentada exclusivamente na comunidade. Para o povo massai, uma pessoa não pode existir sem a comunidade, e aqueles que se separam dela definham e morrem como o ramo que é cortado da árvore. Assim, a reconciliação é essencial, pois permite aos indivíduos da comunidade manter seu relacionamento com Deus e uns com os outros. Quem não se reconcilia com seu próximo não pode adorar Enkai (Deus).
5:11-31 Suspeita de adultério. Os preparativos para a marcha santa envolvem a abordagem de todas as questões que poderíam contaminar o arraial. Tais questões vão além da pureza física e abrangem a pureza moral no contexto familiar. Por isso, essa seção trata da infidelidade conjugal. Qualquer suspeita de adultério deve, de algum modo, ser trazida a lume para se fazer justiça à parte ofendida. Logo, se uma mulher é suspeita de infidelidade, seu marido deve levá-la ao sacerdote e apresentar uma oferta de manjares de ciúmes (5:11-15). 0 sacerdote fará a mulher beber água amarga que a amaldiçoará caso ela tenha sido infiel. Do contrário, não será afetada pela maldição (5:16-31).
Essa lei reflete o padrão desigual segundo o qual apenas as mulheres eram sujeitadas a essa prova; os homens não eram testados para averiguar sua fidelidade. Essa atitude é semelhante à de muitas sociedades patriarcais nas quais prevalece a ideia de que somente as mulheres são propensas à promiscuidade sexual. O mesmo padrão pode ser observado em outras partes do sistema social e legal do antigo Israel. No decálogo, a mulher é considerada parte das propriedades do homem, não devendo ser cobiçada por outra pessoa (Êx 20:17; cf. tb. Dt5:21).
No entanto, é importante notar que a prova prescrita nessa passagem é relativamente branda comparada aos ordálios impostos por outras culturas da época, muito mais propensas a veredictos de culpa. Nesse caso, a mulher só precisava beber uma mistura de pó e água e, se fosse inocente, não sofreria nenhum efeito colateral. O marido ciumento seria tranquilizado, tornando a convivência no lar mais pacífica.
Números 6
Números 6
Nm 6:1-21 Os nazireus. Depois de tratar das implicações do voto nazireu (6:1-8), esse capítulo descreve os rituais para restaurar a pureza quando um nazireu fosse contaminado pelo contato com um cadáver (6:9-12) e os rituais a serem observados pelos nazireus ao completar seu voto (6:13-21).
Alguns homens e mulheres do arraial haviam feito um voto a fim de consagrar-se para o Senhor, tornando-se nazireus. Isso significava que eram separados como santos ao Senhor (6:1-2) e deviam se abster de todas as bebidas fermentadas (6:3-4), deixar o cabelo crescer (6:5) e evitar a contaminação pelo contato com cadáveres (6:6-8). Como a Bíblia ensina, o indivíduo que faz um voto não pode voltar atrás; assim, esse compromisso não deve ser assumido levianamente (Pv 20:25). As Escrituras também advertem outros indivíduos a não desencaminharem os nazireus nem obrigá-los a quebrar seu voto (Am 2:12-13).
Embora os nazireus fossem proibidos de ter qualquer contato com um cadáver, uma morte súbita poderia contaminá-los acidentalmente. Assim, 6:8-12 descreve um procedimento especial para a restauração no caso de uma ocorrência desse tipo.
Como os judeus e muitos africanos, o povo massai acredita que a vida de todo indivíduo é fundamentada exclusivamente na comunidade. Para o povo massai, uma pessoa não pode existir sem a comunidade, e aqueles que se separam dela definham e morrem como o ramo que é cortado da árvore. Assim, a reconciliação é essencial, pois permite aos indivíduos da comunidade manter seu relacionamento com Deus e uns com os outros. Quem não se reconcilia com seu próximo não pode adorar Enkai (Deus).
5:11-31 Suspeita de adultério. Os preparativos para a marcha santa envolvem a abordagem de todas as questões que poderíam contaminar o arraial. Tais questões vão além da pureza física e abrangem a pureza moral no contexto familiar. Por isso, essa seção trata da infidelidade conjugal. Qualquer suspeita de adultério deve, de algum modo, ser trazida a lume para se fazer justiça à parte ofendida. Logo, se uma mulher é suspeita de infidelidade, seu marido deve levá-la ao sacerdote e apresentar uma oferta de manjares de ciúmes (5:11-15). 0 sacerdote fará a mulher beber água amarga que a amaldiçoará caso ela tenha sido infiel. Do contrário, não será afetada pela maldição (5:16-31).
Essa lei reflete o padrão desigual segundo o qual apenas as mulheres eram sujeitadas a essa prova; os homens não eram testados para averiguar sua fidelidade. Essa atitude é semelhante à de muitas sociedades patriarcais nas quais prevalece a ideia de que somente as mulheres são propensas à promiscuidade sexual. O mesmo padrão pode ser observado em outras partes do sistema social e legal do antigo Israel. No decálogo, a mulher é considerada parte das propriedades do homem, não devendo ser cobiçada por outra pessoa (Êx 20:17; cf. tb. Dt5:21).
No entanto, é importante notar que a prova prescrita nessa passagem é relativamente branda comparada aos ordálios impostos por outras culturas da época, muito mais propensas a veredictos de culpa. Nesse caso, a mulher só precisava beber uma mistura de pó e água e, se fosse inocente, não sofreria nenhum efeito colateral. O marido ciumento seria tranquilizado, tornando a convivência no lar mais pacífica.
Números 6
Números 6
Nm 6:1-21 Os nazireus. Depois de tratar das implicações do voto nazireu (6:1-8), esse capítulo descreve os rituais para restaurar a pureza quando um nazireu fosse contaminado pelo contato com um cadáver (6:9-12) e os rituais a serem observados pelos nazireus ao completar seu voto (6:13-21).
Alguns homens e mulheres do arraial haviam feito um voto a fim de consagrar-se para o Senhor, tornando-se nazireus. Isso significava que eram separados como santos ao Senhor (6:1-2) e deviam se abster de todas as bebidas fermentadas (6:3-4), deixar o cabelo crescer (6:5) e evitar a contaminação pelo contato com cadáveres (6:6-8). Como a Bíblia ensina, o indivíduo que faz um voto não pode voltar atrás; assim, esse compromisso não deve ser assumido levianamente (Pv 20:25). As Escrituras também advertem outros indivíduos a não desencaminharem os nazireus nem obrigá-los a quebrar seu voto (Am 2:12-13).
Embora os nazireus fossem proibidos de ter qualquer contato com um cadáver, uma morte súbita poderia contaminá-los acidentalmente. Assim, 6:8-12 descreve um procedimento especial para a restauração no caso de uma ocorrência desse tipo.
O nazireu deveria passar pelo período normal de impureza subseqüente ao contato com um cadáver, a saber, sete dias (Nm 19:14), e, na cerimônia de purificação no sétimo dia, deveria raspar todo o cabelo (6:9). No dia seguinte, o nazireu deveria levar duas rolas ou dois pombinhos ao sacerdote, à porta da tenda da congregação (6:10). 0 sacerdote oferecería, então, um holocausto como expiação pelo pecado de ter quebrado o voto de nazireado ao ficar na presença de um cadáver. Depois disso, a pessoa voltaria a cumprir o voto, observando a totalidade do período previsto, não sendo contados os dias anteriores à contaminação (6:12).
O voto de nazireado não era permanente. Quando o período especificado se completava, o nazireu devia levar à tenda da congregação as seguintes ofertas: Um cordeiro de um ano [...] e uma cordeira de um ano [...] e um carneiro, sem defeito, por oferta pacífica (6:13-15). 0 sacerdote apresentava esses animais ao Senhor como holocausto, oferta pelo pecado e oferta pacífica, respectivamente (6:16). Então, a cabeça do nazireu era raspada, e o cabelo era oferecido junto com o sacrifício pacífico (6:18). Algumas partes específicas dos animais eram entregues aos sacerdotes (6:19-20a). No final do ritual, o nazireu estava livre do seu voto e podia voltar a beber vinho (6:20ô).
As especificações para os sacrifícios a serem oferecidos não impediam o nazireu de apresentar mais ofertas caso tivesse possibilidade de fazê-lo (6:21).
6:22-27 Uma bênção sobre a comunidade No relato dos preparativos para a jornada, encontramos aquela que provavelmente é a passagem mais conhecida do livro de Números, a bênção proferida por Arão, ou bênção sacerdotal, usada pelos sacerdotes para impetrar a bênção de Deus sobre a comunidade. As palavras do sacerdote são emolduradas pelo termo “abençoarei”. 0 Senhor ordena a Arão e seus filhos: Assim abençoareis os filhos de Israel (6:23) e promete: Eu os abençoarei (6:27). A bênção propriamente dita se encontra registrada em estilo poético, apresentando três invocações paralelas, cada uma começando com o nome divino: Senhor. Esse padrão enfatiza que o Senhor é a fonte da bênção, fato ressaltado pelo pronome “eu” quando o Senhor diz: “E eu os abençoarei”.
A primeira parte da bênção diz respeito à posteridade, à dádiva da terra e à segurança do povo durante a marcha, tudo isso implícito em te guarde (6:24). No livro de Salmos, o Senhor é chamado de “guarda de Israel” (Sl 121:4). A segunda parte da bênção pede que o Senhor faça resplandecer o rosto sobre os israelitas ao receberem a sua graça (6:25). Essa imagem de Deus mostrando ou ocultando sua face para mostrar seu prazer ou ira é comum no AT, especialmente em Salmos (cf. Sl 13:1; 10:1; 102:2). A última parte da bênção repete essa imagem, mas acrescenta a ideia de que a bênção suprema de Deus para sua comunidade é seu shalom, um termo que também pode ser traduzido por paz ou inteireza (6:26
Explicação e Devocional de Lucas 3
3:1 Tibério, o imperador romano, governou de 14 a 37 d.C. Pilatos foi o governador romano responsável pela província da Judéia; Herodes Antipas e Filipe eram meios-irmãos e filhos do cruel Herodes, o Grande, morto há mais de 20 anos. Antipas, Filipe, Pilatos e Lisanias aparentemente tinham poderes iguais para governar seus territórios separados. Todos estavam sujeitos a Roma e eram responsáveis por manter a paz em suas respectivas terras.
3:2 A lei judaica previa apenas um sumo sacerdote. Ele foi nomeado da linha de Aaron e ocupou seu cargo vitalício. Nessa época, porém, o sistema religioso já havia sido corrompido e o governo romano estava nomeando seus próprios líderes religiosos para manter maior controle sobre os judeus. Aparentemente, as autoridades romanas depuseram Anás nomeado pelos judeus e o substituíram por seu genro, Caifás. Não obstante, Anás manteve seu título (ver Atos 4:6) e provavelmente também muito do poder que carregava. Como os judeus acreditavam que a posição do sumo sacerdote era vitalícia, eles continuaram a chamar Anás de seu sumo sacerdote.
O voto de nazireado não era permanente. Quando o período especificado se completava, o nazireu devia levar à tenda da congregação as seguintes ofertas: Um cordeiro de um ano [...] e uma cordeira de um ano [...] e um carneiro, sem defeito, por oferta pacífica (6:13-15). 0 sacerdote apresentava esses animais ao Senhor como holocausto, oferta pelo pecado e oferta pacífica, respectivamente (6:16). Então, a cabeça do nazireu era raspada, e o cabelo era oferecido junto com o sacrifício pacífico (6:18). Algumas partes específicas dos animais eram entregues aos sacerdotes (6:19-20a). No final do ritual, o nazireu estava livre do seu voto e podia voltar a beber vinho (6:20ô).
As especificações para os sacrifícios a serem oferecidos não impediam o nazireu de apresentar mais ofertas caso tivesse possibilidade de fazê-lo (6:21).
6:22-27 Uma bênção sobre a comunidade No relato dos preparativos para a jornada, encontramos aquela que provavelmente é a passagem mais conhecida do livro de Números, a bênção proferida por Arão, ou bênção sacerdotal, usada pelos sacerdotes para impetrar a bênção de Deus sobre a comunidade. As palavras do sacerdote são emolduradas pelo termo “abençoarei”. 0 Senhor ordena a Arão e seus filhos: Assim abençoareis os filhos de Israel (6:23) e promete: Eu os abençoarei (6:27). A bênção propriamente dita se encontra registrada em estilo poético, apresentando três invocações paralelas, cada uma começando com o nome divino: Senhor. Esse padrão enfatiza que o Senhor é a fonte da bênção, fato ressaltado pelo pronome “eu” quando o Senhor diz: “E eu os abençoarei”.
A primeira parte da bênção diz respeito à posteridade, à dádiva da terra e à segurança do povo durante a marcha, tudo isso implícito em te guarde (6:24). No livro de Salmos, o Senhor é chamado de “guarda de Israel” (Sl 121:4). A segunda parte da bênção pede que o Senhor faça resplandecer o rosto sobre os israelitas ao receberem a sua graça (6:25). Essa imagem de Deus mostrando ou ocultando sua face para mostrar seu prazer ou ira é comum no AT, especialmente em Salmos (cf. Sl 13:1; 10:1; 102:2). A última parte da bênção repete essa imagem, mas acrescenta a ideia de que a bênção suprema de Deus para sua comunidade é seu shalom, um termo que também pode ser traduzido por paz ou inteireza (6:26
Explicação e Devocional de Lucas 3
3:1 Tibério, o imperador romano, governou de 14 a 37 d.C. Pilatos foi o governador romano responsável pela província da Judéia; Herodes Antipas e Filipe eram meios-irmãos e filhos do cruel Herodes, o Grande, morto há mais de 20 anos. Antipas, Filipe, Pilatos e Lisanias aparentemente tinham poderes iguais para governar seus territórios separados. Todos estavam sujeitos a Roma e eram responsáveis por manter a paz em suas respectivas terras.
3:2 A lei judaica previa apenas um sumo sacerdote. Ele foi nomeado da linha de Aaron e ocupou seu cargo vitalício. Nessa época, porém, o sistema religioso já havia sido corrompido e o governo romano estava nomeando seus próprios líderes religiosos para manter maior controle sobre os judeus. Aparentemente, as autoridades romanas depuseram Anás nomeado pelos judeus e o substituíram por seu genro, Caifás. Não obstante, Anás manteve seu título (ver Atos 4:6) e provavelmente também muito do poder que carregava. Como os judeus acreditavam que a posição do sumo sacerdote era vitalícia, eles continuaram a chamar Anás de seu sumo sacerdote.
3:2 Este é João Batista, cuja história de nascimento é contada no capítulo 1. Veja seu perfil em João 1, p. 2279.
3:2 Pilatos, Herodes e Caifás foram os líderes mais poderosos da Palestina, mas foram ofuscados por um profeta do deserto da Judéia rural. Deus escolheu falar por meio do solitário, João Batista, que ficou na história como maior do que qualquer um dos governantes de sua época. Quantas vezes as pessoas julgam os outros pelos padrões superficiais de poder, riqueza e beleza, e perdem as pessoas verdadeiramente grandes por meio das quais Deus opera! A grandeza não é medida pelo que você tem, mas por sua fé em Deus. Como João, entregue-se inteiramente a Deus para que o poder de Deus possa operar através de você.
3:3 Voltar-se a Deus para receber perdão dos pecados implica abandonar os pecados. Não podemos simplesmente dizer que acreditamos e viver da maneira que escolhermos (ver 3:7, 8); nem podemos simplesmente viver uma vida moralmente correta sem um relacionamento pessoal com Deus porque isso não pode trazer o perdão do pecado. Decida-se a livrar sua vida de todos os pecados que Deus apontar e, a seguir, determine-se a viver de uma maneira que agrade a ele.
3:4, 5 Nos dias de João, antes que um rei fizesse uma viagem, os mensageiros diziam àqueles que ele planejava visitar para preparar as estradas para ele. Da mesma forma, João disse a seus ouvintes que preparassem suas vidas para que o Senhor pudesse vir até eles. Isso não significa que você deve se livrar de todos os seus pecados ou transgressões antes de aceitar a Cristo; ao contrário, quando você o aceita, ele cuida de todos os seus pecados. “Preparar o caminho” significa deixar de lado a bagagem do passado e as dúvidas do presente para deixar o Rei entrar em sua vida. Ele vai assumir a partir daí.
3:6 Este livro foi escrito para um público não judeu. Lucas citou Isaías (Isaías) para mostrar que a salvação é para todas as pessoas, não apenas os judeus (Isaías 40:3-5; 52:10). João Batista chamou a todos para se prepararem para encontrar Jesus.
Isso inclui você, independentemente da sua nacionalidade, posição social, afiliação religiosa ou posição política. Deus está chamando todas as pessoas. Não deixe que a sensação de ser um estranho o faça se conter. Ninguém que deseja seguir Jesus é um estranho no Reino de Deus.
3:7-9 Algumas pessoas queriam ser batizadas por João para que pudessem escapar do castigo eterno, mas elas não estavam realmente se arrependendo do pecado nem estavam dispostas a mudar a maneira como viviam. John tinha palavras duras para essas pessoas. Ele sabia que Deus valoriza a reforma acima do ritual. A confissão de pecados e uma vida transformada são inseparáveis. A fé sem obras está morta (Tiago 2:14-26). Jesus também falou palavras duras aos líderes religiosos respeitáveis que não tinham vontade de se arrepender. Eles queriam ser conhecidos como autoridades religiosas e queriam a vida eterna, mas não queriam se arrepender de seus pecados. Portanto, suas vidas eram improdutivas. O abandono do pecado deve estar vinculado à ação. Seguir Jesus significa mais do que dizer as palavras certas; significa agir de acordo com o que ele diz.
3:8 Muitos dos ouvintes de João ficaram chocados quando ele disse que ser descendente de Abraão não era suficiente para garantir a salvação. Os líderes religiosos confiavam mais nas linhagens familiares do que na fé para estar diante de Deus. Para eles, a religião foi herdada. Mas um relacionamento pessoal com Deus não pode ser passado de pais para filhos. Todos têm que tomar uma decisão pessoal de confiar ou não em Cristo. Não confie na fé de outra pessoa para sua salvação. Você já tomou essa decisão pessoal de confiar em Cristo?
3:11-14 A mensagem de João exigia pelo menos três respostas específicas:(1) Compartilhe o que você tem com aqueles que precisam; (2) qualquer que seja o seu trabalho, faça-o bem e com justiça; e (3) se contentar com seus ganhos.
João não tinha sido comissionado para trazer mensagens consoladoras para aqueles que viviam vidas pecaminosas; ele estava chamando o povo para uma vida correta enquanto preparava o caminho para seu Messias. Que mudanças você pode fazer ao compartilhar o que você tem, fazer seu trabalho bem e honestamente e ficar contente?
3:12 Os cobradores de impostos eram famosos por sua desonestidade. Os romanos juntaram fundos para seu governo cultivando o privilégio de coleta. Os coletores de impostos ganhavam a vida adicionando uma quantia considerável - o que quer que eles conseguissem pagar - ao total e mantendo esse dinheiro para si. A menos que o povo se revoltasse e corresse o risco de retaliação romana, eles tinham que pagar o que fosse exigido. Obviamente, o povo odiava os cobradores de impostos, que geralmente eram corruptos e gananciosos. Mesmo assim, disse João, Deus aceitaria até mesmo esses homens; Deus deseja derramar misericórdia sobre aqueles que confessam seus pecados e então dar-lhes forças para viver uma vida transformada.
3:12-14 A mensagem de João criou raízes em lugares inesperados - entre os pobres, os desonestos e até mesmo o odiado exército de ocupação. Essas pessoas estavam dolorosamente cientes de suas necessidades e estavam honestamente procurando saber o que fazer para mudar suas vidas. Alguém seguiu o conselho de John? Certamente alguns o fizeram, e seu coração enternecido ficou pronto para receber a mensagem Daquele que estava por vir.
3:14 Esses soldados eram as tropas romanas enviadas para manter a paz nesta província distante. Muitos deles oprimiram os pobres e usaram seu poder para tirar vantagem de todas as pessoas. João os chamou para abandonar seus pecados e mudar seus caminhos.
3:15 Israel não tinha visto um profeta por mais de 400 anos. Acreditava-se amplamente que quando o Messias viesse, a profecia reapareceria (Joel 2:28, 29; Malaquias 3:1; 4:5). Quando John entrou em cena, as pessoas ficaram entusiasmadas. Ele era obviamente um grande profeta, e eles tinham certeza de que a tão aguardada era do Messias havia chegado. Alguns, de fato, pensaram que o próprio João era o Messias. João falava como os profetas da antiguidade, dizendo que as pessoas deveriam abandonar seus pecados a Deus para evitar o castigo e experimentar sua misericórdia e aprovação. Esta é uma mensagem para todos os tempos e lugares, mas João falou com particular urgência; ele estava preparando o povo para a vinda do Messias.
3:16 O batismo de João com água simbolizou a purificação dos pecados. Seu batismo seguiu sua mensagem de arrependimento e reforma. O batismo de Jesus com fogo equipa a pessoa com poder para fazer a vontade de Deus. O batismo com o Espírito Santo foi dado pela primeira vez no Pentecostes (Atos 2) quando o Espírito Santo veio sobre os crentes na forma de línguas de fogo, capacitando-os a proclamar a ressurreição de Jesus em muitas línguas. O batismo com fogo também simboliza a obra do Espírito Santo em trazer o julgamento de Deus sobre aqueles que se recusam a se arrepender.
3:17 João advertiu sobre o julgamento iminente, comparando aqueles que se recusam a viver para a palha de Deus, a inútil casca externa do grão. Em contraste, João comparou aqueles que se arrependem e reformam suas vidas ao próprio trigo nutritivo. O garfo de joeiramento era um forcado usado para lançar o trigo para que os grãos se separassem das cascas. Aqueles que se recusam a ser usados por Deus serão descartados porque não têm valor em promover a obra de Deus. Aqueles que se arrependem e crêem, no entanto, têm grande valor aos olhos de Deus porque estão começando uma nova vida de serviço produtivo para ele.
3:19, 20 Nesses dois versículos, Lucas avança rapidamente para continuar sua explicação sobre João Batista.
eternidade.
3:12 Os cobradores de impostos eram famosos por sua desonestidade. Os romanos juntaram fundos para seu governo cultivando o privilégio de coleta. Os coletores de impostos ganhavam a vida adicionando uma quantia considerável - o que quer que eles conseguissem pagar - ao total e mantendo esse dinheiro para si. A menos que o povo se revoltasse e corresse o risco de retaliação romana, eles tinham que pagar o que fosse exigido. Obviamente, o povo odiava os cobradores de impostos, que geralmente eram corruptos e gananciosos. Mesmo assim, disse João, Deus aceitaria até mesmo esses homens; Deus deseja derramar misericórdia sobre aqueles que confessam seus pecados e então dar-lhes forças para viver uma vida transformada.
3:12-14 A mensagem de João criou raízes em lugares inesperados - entre os pobres, os desonestos e até mesmo o odiado exército de ocupação. Essas pessoas estavam dolorosamente cientes de suas necessidades e estavam honestamente procurando saber o que fazer para mudar suas vidas. Alguém seguiu o conselho de John? Certamente alguns o fizeram, e seu coração enternecido ficou pronto para receber a mensagem Daquele que estava por vir.
3:14 Esses soldados eram as tropas romanas enviadas para manter a paz nesta província distante. Muitos deles oprimiram os pobres e usaram seu poder para tirar vantagem de todas as pessoas. João os chamou para abandonar seus pecados e mudar seus caminhos.
3:15 Israel não tinha visto um profeta por mais de 400 anos. Acreditava-se amplamente que quando o Messias viesse, a profecia reapareceria (Joel 2:28, 29; Malaquias 3:1; 4:5). Quando John entrou em cena, as pessoas ficaram entusiasmadas. Ele era obviamente um grande profeta, e eles tinham certeza de que a tão aguardada era do Messias havia chegado. Alguns, de fato, pensaram que o próprio João era o Messias. João falava como os profetas da antiguidade, dizendo que as pessoas deveriam abandonar seus pecados a Deus para evitar o castigo e experimentar sua misericórdia e aprovação. Esta é uma mensagem para todos os tempos e lugares, mas João falou com particular urgência; ele estava preparando o povo para a vinda do Messias.
3:16 O batismo de João com água simbolizou a purificação dos pecados. Seu batismo seguiu sua mensagem de arrependimento e reforma. O batismo de Jesus com fogo equipa a pessoa com poder para fazer a vontade de Deus. O batismo com o Espírito Santo foi dado pela primeira vez no Pentecostes (Atos 2) quando o Espírito Santo veio sobre os crentes na forma de línguas de fogo, capacitando-os a proclamar a ressurreição de Jesus em muitas línguas. O batismo com fogo também simboliza a obra do Espírito Santo em trazer o julgamento de Deus sobre aqueles que se recusam a se arrepender.
3:17 João advertiu sobre o julgamento iminente, comparando aqueles que se recusam a viver para a palha de Deus, a inútil casca externa do grão. Em contraste, João comparou aqueles que se arrependem e reformam suas vidas ao próprio trigo nutritivo. O garfo de joeiramento era um forcado usado para lançar o trigo para que os grãos se separassem das cascas. Aqueles que se recusam a ser usados por Deus serão descartados porque não têm valor em promover a obra de Deus. Aqueles que se arrependem e crêem, no entanto, têm grande valor aos olhos de Deus porque estão começando uma nova vida de serviço produtivo para ele.
3:19, 20 Nesses dois versículos, Lucas avança rapidamente para continuar sua explicação sobre João Batista.
eternidade.
3:21 Lucas enfatiza a natureza humana de Jesus. Jesus nasceu de pais humildes, um nascimento sem aviso prévio, exceto para pastores e estrangeiros. Este batismo registrado aqui foi a primeira declaração pública do ministério de Jesus. Em vez de ir a Jerusalém e se identificar com os líderes religiosos estabelecidos, Jesus foi a um rio e se identificou com aqueles que estavam se arrependendo do pecado. Quando Jesus, aos 12 anos, visitou o Templo, ele entendeu sua missão (2:49). Dezoito anos depois, em seu batismo, ele começou a cumpri-lo. E enquanto Jesus orava, Deus falou e confirmou sua decisão de agir. Deus estava entrando na história humana por meio de Jesus o Cristo.
3:21, 22 Os teólogos há muito se preocupam com o fato de Jesus ter se permitido ser batizado por João. Afinal, esse batismo era para pecadores. Por que, então, Jesus fez isso? Ele fez isso porque ele é Deus e humano - ele se submeteu ao batismo e até à morte como só um humano poderia; ele viveu uma vida sem pecado e ressuscitou dos mortos como só Deus poderia fazer. Este batismo de João no rio Jordão foi mais um passo em sua identificação conosco, pessoas pecadoras; e a chegada da pomba significa a aprovação de Deus. Agora Jesus iria começar oficialmente seu ministério como o Filho amado de Deus caminhando pelas estradas empoeiradas de Israel. Quando você estiver ferido, deprimido ou quebrado, lembre-se: você tem um Salvador que entende sua humanidade. Quando você pecar, lembre-se: Ele pagou o preço pela sua desobediência.
3:21, 22 Este é um dos vários lugares nas Escrituras onde todos os membros da Trindade são mencionados - Pai, Filho e Espírito Santo. Nas palavras tradicionais da igreja, o Deus único existe em três pessoas, mas uma substância, co-eterna e co-igual. Nenhuma explicação pode retratar adequadamente o poder e a complexidade desse relacionamento único. Não há analogias perfeitas na natureza porque não há outro relacionamento como a Trindade.
3:23 Imagine o Salvador do mundo trabalhando em uma carpintaria de uma pequena cidade até os 30 anos! Parece incrível que Jesus teria ficado contente em permanecer em Nazaré todo esse tempo, mas ele confiou pacientemente no tempo de seu Pai para sua vida e ministério. Trinta era a idade prescrita para os sacerdotes começarem seu ministério (Números 4:3). José tinha 30 anos quando começou a servir ao rei do Egito (Gênesis 41:46), e Davi tinha 30 anos quando começou a reinar sobre Judá (2 Samuel 5:4). A idade de 30 anos, então, foi uma boa época para começar uma importante tarefa na cultura judaica. Como Jesus, precisamos resistir à tentação de pular antes de receber a direção do Espírito. Você está esperando e se perguntando qual deve ser seu próximo passo? Não pule à frente - confie no tempo de Deus.
3:23-38 A genealogia de Mateus remonta a Abraão e mostra que Jesus era parente de todos os judeus (Mateus 1). A genealogia de Lucas remonta a Adão, mostrando que Jesus está relacionado a todos os seres humanos. Isso é consistente com a imagem de Lucas de Jesus como o Salvador de todo o mundo.