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Reza a lenda que Sumé/Zomé/Pay Sumé, que os jesuítas sincretizaram com São Tomé, foi um homem branco, com barba longa, vindo do mar, que ensinou os índios do ramo Tupí a cultivar seus alimentos, fermenta-los, ciências naturais e ética (inclusive proibindo a endogamia).
Eu traço diversos paralelos entre a lenda de Sumé e conceitos religiosos indo-europeus, como o fato de que Sumé foi um líder tribal e religioso que desapareceu nas águas, prometendo um dia voltar, tal como Arthur e Dom Sebastião.
Existe uma associação implícita entre Sumé e os sambaquis, pois apesar de Sumé ser uma lenda Tupí, ocorre em locais que eram antigas habitações de sambaquis. Vários monumentos associados a Sumé são monólitos sambaquieiros, como os próprios sambaquis em si, que, em boa parte, são colinas/dunas mortuárias com restos da realeza sambaquieira cobertos de conchas, que lembram os kurgan indo-europeus. Isso pode ser facilmente associado ao nórdico Freyr, que veio do mar, ensinou aos homens o cultivo do trigo, morreu e foi enterrado em um monte mortuário, passando a ser seu templo, ensinando, assim, aos homens também o rito funerário.
Há DIVERSOS OUTROS paralelos que eu costumo traçar entre a cultura tupinambá, sambaqui e os indo-europeus, que comentarei mais a frente em outras postagens.
Estou comentando sobre isso hoje, pois essa lenda se "encerra" em Cabo Frio, minha cidade natal, na qual Sumé é traído pelos índios e recebe uma enxurrada de flechas, que magicamente retornam para os seus agressores. Com um único pulo, ele passa por cima do canal do Itajuru, e corre até o mar, onde some nas águas, prometendo um dia voltar...
A primeira foto sou eu mesmo no alto do Morro da Guia, antigo local de culto sambaqui, que posteriormente se tornou um observatório tupinambá e também um templo a Sumé, no qual se encontra a rocha chamada Trono de Sumé, e local no qual posteriormente os frades franciscanos ergueram uma capela.
A segunda foto é uma pegada que encontrei talhada na rocha, numa cachoeira no interior de MG, tal qual as pegadas de Sumé, que os jesuítas relatavam.
BY Voz da Nova Resistência
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