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Às vezes a gente enfrenta desafios para os quais ainda não estamos prontos. Mas não há outra forma de ficarmos prontos senão enfrentado-os.
Além de tantas outras, a traição impõe-nos uma dor específica. A de ver quem amamos se tornar patriota para um outro e, mediante uma distância intransponível, estrangeiro para nós.
Meus queridos, para quem quiser celebrar comigo, agora às 11h farei uma live no meu Instagram
@pefabiodemelo
para transmitir a missa de hoje.
De repente, por não nos restar outra opção, a esperança deixa de escolha, passa a ser uma obrigação.
Quando não nos sentimos confortáveis em nós mesmos, quando a soma de desgostos e fracassos ainda não recebeu o benefício da reconciliação, dificilmente seremos capazes de comemorar as alegrias alheias.
É preciso disciplinar os princípios, os desejos, os impulsos. É imprescindível ao crescimento humano colocar sob a doma da obediência a íntima orientação que nos determina.
Porque é no dentro que não vemos que preparamos e qualificamos o de fora que manifestamos ao mundo.
Construa a bondade que gostaria de encontrar pelo mundo. Não espere que os outros o façam.
Empenhe-se na elaboração das soluções que você considera importantes. Não delegue aos outros o que lhe cabe fazer.
Só temos o direito de esperar pelo que ajudamos a construir.
Às vezes eu me destempero.
Açucaro os rancores, azedo os amores, estrago os odores.
Minhas ineficiências emocionais desconhecem as regras das medidas.
Demais onde não deve, de menos onde deveria.
E o que me resta? Um sabor que eu não queria.
Queremos conciliar o inconciliável, reunir o que foi irremediavelmente dispersado, retornar aos lugares que já foram devastados.
Tudo porque nos custa reconhecer que a vida nos tornou outros, embora continuem nos chamando pelos mesmos nomes.
Não permita que a brutalidade do desgosto lhe governe. Reconcilie-se com sua história, suas perdas, seus desacontecimentos, deixando-se ficar sob a doma da gratidão.
Porque a felicidade só é possível quando nos sentimos gratos.
Quando sentir que precisa alterar algo em sua vida, não faça promessas, mas mude as atitudes. É a maneira mais eficaz de demonstrar o que você pretende.
O grande responsável pela nossa vitalidade, capaz de nos manter interessantes até o fim, é o senso de humor.
No não-acontecido também mora decepção, uma ausência que não aceita as rédeas do silêncio, a boca intrusa, insistente, sempre a perguntar: por que não fez?
Dificilmente você poderá ser você mesmo sem ofender alguém. A autenticidade incomoda os que não desfrutam do mesmo benefício.
A intolerância e o preconceito, muitas vezes motivados por crenças religiosas, é uma forma de negar ao outro o direito ter o seu lugar no mundo.
Chega o momento que você precisa romper com você. Sim, com o ser já alcançado, esgotado, incapaz de qualquer ineditismo. E, então, buscar uma nova versão de si mesmo, capaz de considerar o já alcançado, mas sem a ele se apegar, permitindo-se o risco de ser novo de novo.
2024/10/16 15:25:35
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